e se eu te bagunçasse?
se te fizesse lembrar dos cantos,
te embriagasse?
e se eu fosse o movimento?
o afago, o estrago e
todo o teu esquecimento?
e se quando vertigem
eu me apegasse,
e quando o sol viesse
eu então sumisse,
e quando não houvesse
mágoa eu retornasse,
a um tempo de mim
onde só tu me visse?
e se eu não existisse
e mesmo assim te inventasse,
pra me completar?
seria o absurdo,
seria o mundo
tendo aprendido a amar.
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